quarta-feira, 13 de junho de 2007

A PRESCRIÇÃO MÉDICA PARA A DISLEXIA




Descrição do caso:


Uma mãe, residente em Florianópolis, diz ter uma filha de 8 anos que está na segunda série, mas que até o momento não consegue ler.
Segundo a mãe, a criança só começou a falar, de uma forma que outras pessoas pudessem entender, depois dos 4 anos.
Até o momento, conforme a mãe, a criança não consegue pronunciar o /r/ e temdificuldades para pronunciar palavras com mais de trêssílabas.
Segundo a mãe, sua filha freqüenta a educação infantil desde os dois anos e meio. Tem um irmão de 12 anos que não apresentou essas dificuldades, sempre teve acesso a um ambiente que privilegiou a leitura.
Também desde os 3 anos a criança, no relato materno, tem atendimento fonoaudiológico e psicopedagógico. Não tem problemas auditivos,neurológicos ou visuais.
Na escola que freqüenta,embora a criança não tenha atingido os objetivos da primeira série, optou-se para que ela fosse para a segunda série porque se verificou que houve avanço no seu aprendizado e pela questão afetiva, ou seja, um bom relacionamento com a turma.
Num exame realizado por fonoaudiólogos, disseram que ela tinha problemas no processamento auditivo central.Estou muito angustiada o que me leva a buscar ajuda eescrever, e peço desculpas por estar ocupando seu tempo.
A mãe diz ter um pouco de medo de rótulos, principalmenteaqueles que estão na moda e atribuem toda dificuldadede aprendizagem ao fato da criança ser DDA, como estão "sugerindo e empurrando" Ritalina.
Acredita a mãe que não seja dificuldade de aprendizagem, mas uma nova forma de aprender, mas ela, como mãe, não consigue enxergar como ajudá-la e as escolas, pelo visto, também não.
Ela me pede sugestões de bibliografias,estratégias para aprendizagem, ou que profissional procuraria.
Observações importantes:
Na maioria dos casos, a dislexia, quando desenvolvimental, não carece de medicamento ou prescrição de médicos.
Em outros casos, as dislexias adquiridas(depois de um AVC) ou aquelas em que os profissionais de saúde julgam necessária a intervenção médica assim determinarão no acompanhamento de seu paciente.
Um olhar clínico vê no disléxico um paciente. Para a escola, sempre um educando.
A prescrição médica é, pois, conjunto de todas as medidas não cirúrgicas (medicamentos, dietas, outros cuidados etc.) determinadas pelo médico para o tratamento de um doente.
Os pais devem saber mais sobre Ritalina - Como não sou médico, mas, apenas, professor de Leitura e suas dificuldades, acho que é dever nosso, como educador, e dos pais, como responsáveis pelos seus filhos, saberem informações sobre a ritalina. Na http://pt.wikipedia.org, existem informações bem interessante sobre a Ritalina.
Destacamos as seguintes:
a) Ritalina é o nome comercial de um remédio para tratamento de TDAH (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade). A base de metilfenidato, um anfetamínico potente para ação no lóbulo pré-frontal, é usado para tratamento medicamentoso dos casos do Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
b) Pesquisas atuais demonstram que sua utilização é altamente recomendada nos casos em que o tratamento terapêutico e o acompanhamento familiar já foram iniciados. Pois a TDAH é um transtorno metabólico neural, que resulta em comportamentos mal adaptados. A Ritalina pode favorecer a quebra do "círculo vicioso" criado pelo hiperatividade em especial.
c) Como toda medicação, a Ritalina só deve ser usada e dosada por profissional médico especializado neste tipo de transtorno. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo: dopamina e serotonina.
d) Entretanto, há controvésia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não crêem que há prejuízo no controle deste neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noraadreanalina.

e) A ritalina é o metilfenidato, um estimulante do grupo dos anfetamínicos. Suas principais indicações são para o tratamento do défict de atenção com hiperatividade em crianças e depressão no idoso. Existe muito preconceito contra essa medicação, mesmo por parte de médicos. Apesar das substâncias desse grupo serem muitas vezes usadas de forma ilegal por proporcionarem estados alterados de consciência, sua eficácia e segurança médicas quando são usadas corretamente, estão mais do que comprovadas.

f) A dose usada em crianças a partir de seis anos varia entre 2,5 a 5mg por dia inicialmente, que pode ser elevada ao máximo de 60mg por dia. A dose, de acordo com o peso da criança, é de 2mg / Kg de peso. As doses devem ser dadas preferencialmente pela manhã e na hora do almoço, para não prejudicar o sono. Esta medicação é retirada rapidamente de circulação pelo fígado. Quando a finalidade é melhorar o desempenho acadêmico não haverá necessidade de tomar a medicação nos fins de semana e nas férias.
Apesar dessa medicação induzir a dependência nos usuários sem transtorno de hiperatividade, os estudos nessa área mostram que dificilmente uma criança que tenha feito uso prolongado se tornará dependente. Isto é um dado constatado. Os idosos que não toleram os efeitos colaterais dos antidepressivos podem se beneficiar da ritalina. Estudo feito com esta população, mostrou ser uma medicação eficaz com risco de dependência praticamente zero.

g)Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.
Dislexia depois de um AVC - .o vascular cerebral, no campo da cardiologia, é uma hemorragia cerebral seguida de perda total ou parcial das funções cerebrais [sigla: AVC]

4 comentários:

ziane disse...

Já ensinei uma criança com dislexia. No inicio tive dificuldades. Posteriormente obtive bons resultados depois de ter paciência e a mãe dele ficou muito agradecida pois seu filho conseguira passar em todos os testes sem fazer recuperação no final do ano. É claro que a mãe da criança a levou para vários tratamentos médicos. Atualmente trabalho vendendo plano de saúde. clique aqui e conheça os melhors preços https://www.frpromotora.com/planodesaude.php?id=45706953

Unknown disse...

Essa medicação é só para crianças ou adultos tbm pode toma?

Évy disse...

Adultos também podem tomar basta procurar um neuro, eu tomo esse medicamento e meu filho também. No caso do meu filho ele está na quarta série e não sabe escrever.

Unknown disse...

tenho um filho de 6anos que ele tem dislexia ele pode tomar retalinar